23 de julho de 2011

Carne viva

Para sempre.


Lucien Freud (1922-2011)

18 de julho de 2011

Poesia na cidade


 


















  
Robert Montgomery

Há a fé e há também a psicoterapia

Viver sem Deus, sem sol, sem luz, sem amar a vida e o próprio do coiro, pode ser viver sem  paz e sem descanso. Mas, de tempos a tempos, vale-me o paradoxo da fé nos homens e mulheres da ciência, para tentar chegar a essa coisa que alguns parecem saber bem de nascença e outros, como eu, lutarão a vida toda para encontrar. Sobem-se e descem-se arribas arranhando um braço ou outro. Ganha-se músculo.

"E quando o evento, a grande mudança na nossa vida, é simplesmente uma intuição, uma percepção... não é uma coisa estranha? Não é estranho que absolutamente nada mude, a não ser o facto de vermos as coisas de modo diferente, de termos menos medo e menos ansiedade e, de uma maneira geral, nos sentirmos mais fortes, em consequência disso: não é espantoso que uma coisa completamente invisível, dentro da nossa cabeça, possa dar a sensação de ser mais real do que qualquer outra coisa que experimentámos antes? Vemos as coisas mais claramente e sabemos que estamos a vê-las mais claramente. E tomamos consciência de que isso significa amar a vida, de que é disso que quem fala a sério a respeito de Deus está sempre a falar. Em momentos assim."

Jonathan Franzen, Correcções