Encontrei um estranho num comboio em Munique e então pensei, que rapaz tão bonito, que lindos olhos verdes e depois conversámos e o estranho foi-se embora mas antes beijou-me e eu gostei dos lábios dele e depois encontrei um estranho num bar em Salzburgo e então pensei, que senhor tão simpático, que sorriso tão afável e depois o estranho foi-se embora e veio outro e esse era de Budapeste e era tímido mas agarrou-me e beijou-me e eu não queria mas beijei-o e depois fui-me embora e depois encontrei o estranho simpático do sorriso afável em Paris e ele disse-me, que rapariga tão linda, lembro-me de te ter encontrado em Salzburgo e gostei de ti e então o senhor já não era um estranho porque eu já estava a falar com ele pela segunda vez noutra cidade diferente e depois ele disse és mesmo tu e eu acreditei que ele se lembrava de mim por ser mesmo eu e ele abraçou-me e beijou-me e disse que queria voltar a encontrar-me noutras cidades e eu acreditei e então ele agarrou-me por baixo dos braços, como se faz às crianças, e olhou-me nos olhos e atirou-me ao ar e eu subi a sorrir em direcção às nuvens e ele olhava para mim e sorria e eu devia cair de volta nos braços dele em Estugarda e ir com ele de mão dada até Zurique e sustive a respiração assim durante uns segundos e quando vinha a descer os braços dele já não estavam lá e eu estatelei-me no chão.
17 de julho de 2010
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário